mil e uma coisas

Wednesday, August 09, 2006

Lá onde o sol demore

Lá onde o sol demore
A sua mão de seda
Onde o vento descubra
A sedução da flor
Lá onde a cor dos frutos
Não supere
O gosto de mordê-los
Lá onde a noite é curta
E os dias sempre belos
Lá onde o ódio apague
E Amor acenda
Aí eu armarei
A minha tenda
Edgar Carneiro (1913)

2 Comments:

At 9:15 AM, Blogger Inês said...

Bem raquel esse poema é fantástico e muito brilhante.
Beijinhos

 
At 5:03 AM, Blogger canina said...

Acho esse poema o máximo. Continua a pôr mais poemas no blog e vais ver que ele vai ficar um espétaculo!
Continua!!!!!!!
Sara M.

 

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